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A doença é um mestre – parte 1

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Compreender o mal não o cura, mas, sem dúvida alguma, ajuda. Afinal, é muito mais fácil lidar com uma dificuldade compreensível que com uma escuridão incompreensível. Carl Jung

A medicina moderna parte do pressuposto que a doença é algo vindo de “fora” do homem, como conseqüência da ação de bactérias e microorganismos, ou então o resultado de uma imperfeição da natureza, colocando, em ambos os casos, o doente como uma vítima das circunstâncias.

Mas pela visão holística da metafísica, esta é uma falha da abordagem tecnicista da doença. A metafísica parte do princípio de que é o espírito que organiza a matéria e não é o físico que cria a essência.

Metafísica significa além da matéria (meta = além + física = matéria). Ela compreende o homem como um todo elos: o psíquico, emocional, energético, espiritual e sentimental num movimento integrado.

Assim, a raiz dos problemas físicos do homem está na sua atitude interna frente às situações da vida. O posicionamento interior é que determina a saúde do corpo ou desencadeia as suas doenças.

O doente não é vítima inocente de alguma imperfeição da natureza ou de uma condição insalubre, mas consciente ou não, é o co-criador da sua doença.

O homem não “pega” uma doença, ele “faz” a sua doença. Se, porventura, podemos culpar bactérias ou toxinas que impregnam nosso corpo e ambiente, podemos dizer também que todos os seres, de certa forma, estão expostos aos mesmos germes e venenos.

Nosso mundo é inteiramente insalubre e ao mesmo tempo inteiramente puro: nós atraímos a insalubridade ou a pureza como reflexo do nosso interior. Recolhemos de fora aquilo que, conscientes ou não, permitirmos levar para dentro.

O doente é responsável pelos seus males. Os sintomas são, em última instância, a expressão física dos conflitos internos e, através do seu simbolismo, têm a capacidade de mostrar ao doente em que consiste seu desafio.

A vida freqüentemente nos coloca em situações aparentemente repetidas. Isso acontece para que possamos absorver delas o aprendizado. Enquanto “ele” não for introjetado, seguirá ocorrendo “o mesmo filme”.

Sintomas, portanto são partes da sombra da nossa consciência (e caos do inconsciente) que se precipitam em forma física. A doença é uma verdadeira chamada para a expansão da consciência.

Estamos permanentemente “sedados”, viciados nos automatismos emocionais e físicos que impedem a percepção. Quando essa “dormência” torna-se perigosa à evolução, surge a doença que, através dos seus sintomas, pretende apenas nos “despertar”.

A cura verdadeira nunca virá de fora. Estamos permanentemente diante do resgate da consciência. Todos os males são efeito da inconsciência. A cura do Homem não está na medicina, mas sim na identidade com o seu Ser e sua evolução espiritual.

Para que tal aconteça a doença é um mestre. Trata-se da grande tarefa de despertar da nossa identificação com o mundo da forma. O corpo está doente, mas para avisar que a nossa parte “Não Visível” está sendo mal usada ou canalizada.

E nesse processo, a doença e seus sintomas são um sinal, mostrando onde a auto-expressão está bloqueada na superação dos percalços do caminho.

Saber interpretá-la no seu simbolismo pode ser a chave da verdadeira cura interior.

Livrar-se dos sintomas sem que se entenda ou se assimile a natureza da mensagem trazida, só irá adiar o problema.

A medicina moderna adquiriu uma enorme competência em eliminar a maioria dos sintomas dando uma falsa noção de cura. A questão é que a supressão dos sintomas jamais significará uma cura.

A cura só acontecerá quando expandirmos a consciência.

Fonte: Conceição Trucom – mctrucom@docelimao.com.br

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