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A Importância do “Ômega 3″

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O ômega 3 é essencial para o funcionamento de dois órgãos importantíssimos: o cérebro e o coração. No coração, ele diminui o risco de ataques cardíacos, pois ele evita que as gorduras ruins (hidrogenadas e as saturadas) se fixem nos vasos sanguíneos, fazendo assim com que eles se entupam, causando os ataques cardiovasculares.

Já o cérebro é constituído de 20% de gordura, então é importante o consumo de ômega 3 para deixá-lo ativo, em sua deficiência o cérebro funciona lentamente causando assim a falta de memória.

Mas é muito bom ressaltar que o excesso de ômega 3 retarda a coagulação sanguínea e o necessário de consumo são 10% do valor calórico total do dia.

Os ácidos graxos ômega 3, como o ácido alfa-linolênico, ácido eicosapentaenoico e o ácido docosaexaenoico, são ácidos carboxílicos poliinsaturados, em que a dupla ligação está no terceiro carbono a partir da extremidade oposta à carboxila.
Muitos deles (e outros ômega 6) são chamados de “essenciais” porque não podem ser sintetizados pelo corpo e devem ser consumidos sob a forma de gorduras .

A ingestão do ômega 3 auxilia na diminuição dos níveis de triglicerídeos e colesterol ruim LDL, enquanto pode favorecer o aumento do colestrol bom HDL . Possui ainda importante papel em alergias e processos inflamatórios, pois são necessários para a formação das prostaglandinas inflamatórias,tromboxanos e leucotrienos.

Podemos encontrá-lo nas nozes, castanhas, peixes especialmente de águas frias, rúcula e nos óleos vegetais, como azeite, soja e milho .

O uso de medicações antipsicóticas para prevenir psicopatias é controverso.

O óleo de peixe, substância natural rica em ômega-3, pode trazer benefícios para uma série de condições psiquiátricas, incluindo a esquizofrenia, além de não apresentar efeitos adversos clinicamente relevantes.

O objetivo do estudo foi avaliar se o óleo de peixe reduz as taxas de progressão para o primeiro episódio de doença psicótica em adolescentes e adultos jovens, com idades entre 13 e 25 anos, com risco aumentado para psicose.

O estudo de dupla ocultação randomizado, controlado com placebo foi conduzido entre 2004 e 2007 e publicado este mês no periódico Archives of General Psychiatry. Oitenta e um indivíduos com propensão para doenças psicóticas, provenientes de uma unidade de diagnóstico para doenças psiquiátricas de um hospital público em Viena, Áustria, participaram da pesquisa.
O estudo durou um ano, com período de intervenção de 12 semanas com uma cápsula de 1,2 gramas de óleo de peixe (rico em ômega-3) ou placebo, seguido de período de monitoramento de 40 semanas. O objetivo primário foi avaliar a progressão para a doença psicótica. O secundário foi observar as mudanças nos sintomas e nas alterações funcionais.

No final do acompanhamento, 93,8% dos participantes concluíram a pesquisa. Dois de 41 indivíduos (4,9%) no grupo que recebeu ômega-3, e 11 de 40 indivíduos (27,5%) no grupo placebo apresentaram doença psicótica. O óleo de peixe também reduziu significativamente os sintomas e melhorou as alterações funcionais comparado ao placebo. A incidência de efeitos adversos não foi diferente entre os dois grupos.

Os resultados mostram que o tratamento com ômega-3 reduz a progressão para doenças psicóticas e pode ser uma estratégia segura e eficaz para a prevenção dessa condição em adultos jovens predispostos.

Nenhuma outra intervenção, incluindo medicamentos psiquiátricos, conseguiu tanto quanto o óleo de peixe retardar a progressão para esta patologia. O uso de medicamentos antipsicóticos tendem a ter efeitos adversos sérios, incluindo o ganho de peso e a disfunção sexual. A cápsula de óleo de peixe não apresenta efeitos colaterais importantes.

Não está claro se o óleo de peixe ajuda pessoas com psicose estabelecida.
Recentes pesquisas têm demonstrado que o ômega 3, por meio de consumo de peixes ou complemento nutricional, pode ser um excelente aliado em tratamentos de artrite reumatóide, uma doença crônica de causa desconhecida que tem como sintoma principal a inflamação articular.

Especialistas explicam que essa ação do ômega em benefício à artrite reumatoide ocorre devido à atividade anti-inflamatória promovida pelos ácidos graxos essenciais poliinsaturados, substâncias presentes no óleo de peixe ou ômega 3. “É uma espécie de ácido graxo do bem”, explica a farmacêutica especialista em nutrição, Cristiane Fahl. “Falando de uma forma simplificada, alguns ácidos graxos “ruins” iniciam o processo inflamatório. O ômega 3 possui ácidos graxos essenciais poliinsaturados “bons” que por competição entram no lugar do ácido graxo ruim no processo inflamatório, deslocando a cascata da inflamação. É uma ação anti-inflamatória gradativa e que começa a ser percebida após dois meses consumo contínuo, no mínimo”, comenta.

Essa propriedade tem sido vista com bons olhos pelos nutricionistas e médicos em geral, pois o tratamento de artrite reumatoide é realizado com anti-inflamatórios comuns e com corticóide, que causa uma série de efeitos colaterais ao organismo. “Enquanto novos medicamentos estão sendo estudados e testados, a suplementação com ômega 3 tem sido usada como uma boa alternativa coadjuvante do tratamento da artrite reumatoide. Os estudos mostram melhora do quadro de dor, do enrijecimento articular e da inflamação, com diminuição inclusive da dose diária de outros anti-inflamatórios associados ao tratamento. Por isso portadores de artrite de reumatoide devem consumir ao máximo peixes que contenham alto teor de ômega 3 (EPA e DHA), ou então tomar cápsulas contendo óleo de peixe, mas sempre seguindo a orientação médica ou nutricional”, salienta a especialista.

Os nutricionistas são unânimes em afirmar que a melhor fonte para obtenção dos benefícios dos nutrientes é ter sempre uma boa alimentação. Porém, em alguns casos, é necessária a suplementação nutricional com cápsulas contendo os nutrientes
em questão.

Para que essa ajuda complementar seja realmente eficiente, principalmente em casos como os de artrite reumatóide, não adianta tomar qualquer cápsula que diz conter ômega 3. Alguns atributos farmacotécnicos, como teor padronizado de ácidos graxos essenciais poliinsaturados (mín.18% EPA e mín.12% DHA) e controle de substâncias que podem oxidar o óleo são essenciais para que a suplementação seja efetiva e traga os benefícios esperados, tanto ao paciente como para o prescritor.

Por isso, é necessário seguir corretamente a orientação do nutricionista. Em termos mais específicos, a farmacêutica Cristiane Fahl aponta o teor padronizado de ácidos graxos poliinsaturados e a origem do peixe como características essenciais para uma suplementação eficaz de ômega 3.

O teor de ácidos graxos precisa ser padronizado, o que indica que a cápsula realmente contém os ácidos graxos de ômega 3 na quantidade certa para que haja efeito. Além disso, a origem do peixe é muito importante. É fundamental que o óleo de peixe usado tenha sido extraído de peixes de águas frias e profundas, como é o caso do óleo contido nas cápsulas de ômega 3  extraído de peixes da Noruega. Os peixes que têm esse tipo de procedência possuem maior teor de ácido graxos poliinsaturados (EPA e DHA) e de melhor qualidade“, explica.

A artrite reumatóide (AR): é uma doença inflamatória crônica que pode afetar várias articulações. A causa é desconhecida e acomete as mulheres duas vezes mais do que os homens.

Dados divulgados no último encontro anual do Colégio Americano de Reumatologia, realizado no final de outubro nos Estados Unidos, relatam que o número de casos de artrite reumatóide entre as mulheres aumentou na última década. Comparado à década anterior, quando aproximadamente 36 em cada 100 mil mulheres desenvolviam artrite reumatóide a cada ano, de 1995 a 2005 esse índice passou para 54 em cada 100 mil.

Os sintomas mais comuns são dor, edema, calor e rigidez. O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são fundamentais para o controle da atividade da doença, prevenção da incapacidade funcional e lesão articular e o retorno ao estilo de vida normal do paciente o mais rapidamente possível.

Ômega 3 é uma substância de extrema importância em nosso organismo, ela é responsável por neutralizar o estresse, aumentar a concentração e ativar a memória, intensificar as habilidades motoras. Como se vê, para quem trabalha muito, a ingestão de ômega 3 é uma ótima dica alimentar.

E os benefícios não são só para os trabalhadores, os aposentados também podem usufruir desta fonte de saúde. Os ácidos graxos dos alimentos auxiliam na diminuição dos níveis de triglicerídeos e colesterol alto, e ainda ajudam o coração no controle da pressão arterial (regula a circulação sanguínea e o ritmo normal). Com todos estes benefícios não restam dúvidas de que os mais velhos devem incluir ômega 3 na dieta alimentar.

Alimentos ricos em Ômega 3: peixes de água salgada como salmão, atum, bacalhau, sardinha, truta, peixes gordurosos e óleos de peixe; nozes, rúcula, óleos vegetais, sementes de linhaça, óleo de linhaça, entre outros.

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