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Açúcar X Saúde – Parte 2

Açucar1

Imaginem! Mexer com o santo prazer de consumir todos aqueles doces de cada dia!

Infelizmente o ser humano tem um sério bloqueio em usar o caminho do meio, do bom senso, da criatividade.

Se não posso fazer 100%, então não tem jeito mesmo, chuto o pau-da-barraca e faço 0%.

A mente viciada deseja muito açúcar, sonha açúcar, imagina açúcar, não consegue pensar outra coisa, raciocinar, vira um fantoche, um zumbi com os olhos vidrados diante da idéia de ingerir um doce.

Se não tem um doce, vai leite em pó, vai leite condensado, vai açúcar de colher. Vejo um doce e esqueço todos os meus propósitos, todas as minhas prioridades.

Esquecemos que entre zero e 100 existe uma infinidade de opções. Se o açúcar branco é muito maléfico para a saúde humana, que tal ativarmos nossa criatividade e encontrarmos outras opções, outros sabores, outras quantidades?

Que tal usar a informação para ativar a força de vontade, a auto-estima, a determinação, a motivação para buscar uma salada de frutas, uma fruta assada, um bolo integral feito com metade do açúcar (mascavo); usar frutas secas, mastigar mais todos os alimentos e achar o seu sabor sem embotar as papilas com toneladas de açúcar?

Sabe o que acontece? O açúcar em excesso, independente de ser proveniente de uma fruta, um bolo ou biscoito, é um alimento que entorpece, que seda, que acomoda, que nos coloca numa postura mais YIN, mais passiva.

Pelo fato de entorpecer e sedar, a lucidez e a clareza ficam em alguma instância prejudicadas. Isto é cultural. Os pais enchem as crianças de açúcar para elas ficarem mais dóceis; os escravos eram supridos de açúcar para ficarem mais dopados, porém felizes.

E o pior é que as pessoas viciadas em açúcar não percebem isso porque não têm referência.

Como seria você se não consumisse tanto açúcar? Como seria sua disposição? Sua capacidade de concentração? Sua capacidade de realizar todos os seus desafios de cada dia? Sua capacidade de ser mais participativo e ativo nas relações? Sua serenidade? Sua ansiedade?

Fica esta proposta no ar: Como você seria se consumisse (somente por uma semana) metade do açúcar que consomes hoje?

Passo abaixo um texto e depoimento da Adriana Alves do site www.todos-os-sentidos.com.br

PALADAR – CULPA ESSE PESO…

Quem come depressa, come mais e saboreia menos. E quem se sente culpado pelo bombom, pela batatinha ou pela tigelinha de pistache faz isso mesmo: engole rápido para diminuir a sensação de pecado, não sente o gosto da comida, ganha peso… e mais culpa.

O cheiro e o sabor de uma comida gostosa são um prazer e tanto…

Para algumas pessoas o chocolate é a maior tentação… O motivo? Porque é a combinação perfeitamente irresistível de duas coisas muito apreciadas: açúcar e gordura, sem falar de textura, aroma e sabor…

A ciência nem precisa nos explicar que o chocolate produz endorfinas que inundam o cérebro de prazer (nós já sabemos…).

Quem sente muita culpa quando é invadido pelo desejo de comer chocolate (porque está em regime, ou não quer engordar…) fica tentando equilibrar a força de vontade entre jamais comer a gostosura e o impulso de engolir todo o qualquer tipo de chocolate que apareça… Ao sucumbir (o que é freqüente) sente tanto remorso que come tudo bem rápido para diminuir o tempo de culpa, e nesse processo o prazer é encurtado.

As papilas gustativas precisam de tempo para detectar e experimentar as sensações. Se a comida passa correndo goela abaixo, será necessário comer mais e mais, enchendo o estômago, sem saciar o apetite (que é diferente da fome).

DICAS: coma sentado o chocolate, degustando cada pedacinho, sem pressa e sem preocupação…

  • Outra maneira de manter o prazer da cervejinha gelada é beber água para matar a sede, deixando a bebida alcoólica apenas para o deleite ocasional.

CÉU E INFERNO

Não há garantia de que você irá para o céu se comer salada todos os dias, ou padecer no inferno porque vez por outra come um bombom. Contudo, se você nunca come legumes e verduras, mas se “entope” de bombons, é natural que algumas conseqüências possam lhe acontecer aqui na Terra mesmo! A sabedoria está no equilíbrio…

E um DEPOIMENTO da Adriana para ajudar a todos no “escutar” do seu corpo:

Um dia notei que chocolate com açúcar me dava náuseas, pressão baixa e dor de cabeça.

Diferente do chocolate puro. Com muita atenção, percebi que talvez o próprio açúcar branco estivesse me fazendo mal – porque esse mal-estar aparecia também quando eu comia aquelas sobremesas “maravilhosas” e atrativas.

Procurei algumas leituras sobre o assunto e percebi que poderia estar certa. Fiquei até assustada. Decidi simplesmente cortar o açúcar da minha dieta alimentar.

Inacreditável! No primeiro dia, fiquei ansiosa… sem motivo específico. No terceiro dia sem açúcar eu tremia, tive crises agudas de ansiedade. Então, para não ser tão radical, comia uma vez por dia colheres de leite condensado, até conseguir me livrar destes sintomas e do vício.

Isso tem quase dois anos, e hoje, ingiro açúcar apenas em eventos sociais ou situações desse tipo. Emagreci por volta de 20 kg, associando o abandono do vício do açúcar com uma dieta pobre em gorduras.

Enfim, fiz uma revolução na minha beleza exterior, partindo apenas da ATENÇÃO em relação ao meu estado de ânimo e aos sinais que o meu corpo sempre emitiu – e por ignorância eu não atendia.

Por: Conceição Trucom – mctrucom@docelimao.com.br

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