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Aromaterapia e a Depressão

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Quando falo de Aromaterapia e do poder desta ciência, costumo pedir que as pessoas busquem na memória os ‘cheiros’ de sua infância.

O olfato é um órgão que nos faz guardar lembranças daquele aroma da comidinha da mãe; o cheiro de talco da avó; o ronco do estômago na hora do recreio da escola…

Muitas emoções estão ligadas ao olfato, tanto é que há quem diga que determinadas flores têm o ‘cheiro da morte’. Na verdade, tais pessoas sentiram o aroma da flor num momento de dor e o ligaram ao falecimento de um ente querido.

Se os aromas nos trazem boas e más lembranças, por que não usá-los para nos fazer sentir melhor?

É comum que todas as pessoas se sintam tristes quando têm uma perda real. Num determinado momento, tudo passa. Porém, se a tristeza persiste por um longo período numa proporção que resulte em melancolia – ela passa a ser chamada de depressão.

Numa definição simples e objetiva, depressão pode ser classificada como um profundo sentimento de tristeza.

A depressão é uma das doenças mais comuns encontradas nos consultórios de psiquiatria.

Um episódio dura de seis a nove semanas e atinge duas vezes mais as mulheres do que os homens. Acredita-se que 20% dos pacientes que sofrem de depressão carregam a doença por cerca de dois anos.

São muitos os fatores que levam uma pessoa a ficar deprimida, porém nada é conclusivo. Especialistas apontam a hereditariedade, efeitos colaterais de medicamentos, uso de drogas, perdas em geral (emprego, ente querido, saúde) ou personalidade introvertida como prováveis causas.

A relação da depressão é justamente com a sensação de perda real ou imaginária somada, muitas vezes, a um estilo de vida recheado de estresse e sedentarismo.

Os sintomas são diversos: dificuldade de atenção e concentração, inabilidade de pensamento, falhas de memória, sentimento de tristeza, falta de esperança, sentimento de culpa, isolamento social e falta de interesse sexual, entre outros.

A parte física também é afetada. São comuns relatos de dores musculares excessivas, cansaço crônico, enxaqueca, sensação de peso nos braços, insônia ou excesso de sono.

No combate à depressão, a Aromaterapia – um tratamento totalmente natural – apresenta-se como poderosa aliada.

Os óleos essenciais, utilizados em inalações, banhos e massagens, podem complementar os tratamentos indicados por médicos.

Para acalmar e relaxar, são indicados os aromas de camomila romana, sálvia esclaréia, sândalo, lavanda, ylang ylang e manjerona.

Nos estados mais letárgicos – quando há apatia, desinteresse e indiferença em excesso – são revigorantes a bergamota, gerânio, ho leaf, jasmin, néroli, tangerina, laranja e rosa. Para aqueles que apresentam também ansiedade, néroli e pau rosa são excelentes.

A seguir, indico quatro sinergias – combinações de óleos essenciais – para vencer os sintomas da depressão. Elas podem ser usadas para aromatizar ambientes ou em banhos.

Elas também podem – e devem! – ser utilizadas em massagens relaxantes. Neste caso, os óleos precisam ser diluídos em óleo vegetal ou creme neutro. Vale lembrar que a pessoa que vai usufruir dos benefícios da combinação precisa gostar do aroma resultante.

 Blend 1

2 gotas de óleo essencial de camomila romana

3 gotas de óleo essencial de sálvia esclaréia

2 gotas de óleo essencial de lavanda

Blend 2

3 gotas de óleo essencial de grapefruit

2 gotas de óleo essencial de gerânio

2 gotas de óleo essencial de palmarosa

Blend 3

4 gotas de óleo essencial de bergamota

1 gota de óleo essencial de gerânio

2 gotas de óleo essencial de lavanda

Blend 4

3 gotas de óleo essencial de sândalo

2 gotas de óleo essencial de gengibre

1 gota de óleo essencial de rosa

Fonte: Sâmia Maluf

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