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Hormônio IGF1: Perca peso e reverta o envelhecimento!

Originalmente, eu pensava que toda a questão de perder peso estava ligada a um hormônio chamado insulina. Porém, há mais que isso…

Observei que só reduzir insulina não era a solução completa. Há outro hormônio que, ao contrario da insulina, precisa estar alto: o IGF1.

Quando essa combinação ocorre, o seu metabolismo acelera e queima gordura com muito mais facilidade.

Sua gordura de depósito começa a se converter em energia, e você sente isso! Energia que ativa o seu dia, melhora o cérebro, seus órgãos e sistema nervoso.

Você tem 2 fontes de energia:

  1. Carboidrato, também conhecido como glicose.
  2. Gordura

O problema é que seu corpo só estoca cerca de 2.500 calorias de carboidrato nos músculos, fígado e sangue.

Porém, em média, uma pessoa estoca cerca de 150.000 calorias de gordura, e o seu potencial de depósito de gordura é ilimitado.

Por isso você precisa converter eficientemente esse depósito de gordura em energia.

É preciso ativar a sua resposta metabólica, o que promove a queima de gordura nos quadris, barriga, coxas, nádegas, braços, peito e até mesmo o seu rosto.

Como então ativar essa fonte de gorduras?

O segredo é o IGF1. Ele cria uma resposta metabólica no corpo, queimando mais gorduras, rejuvenescendo o seu tecido muscular e retardando os processos do envelhecimento.

O IGF1 é o hormônio principal que acelera a queima de gorduras e garante essa resposta metabólica que rejuvenesce o corpo.

Será que você está deficiente em IGF1?

Para saber se você está você está deficiente em IGF1 é preciso fazer um exame de sangue, que vai dosar os seus valores.

Fatores que podem influir negativamente no seu IGF1

  • Envelhecimento: o seu IGF1 cai cerca de 14% quando você chega aos 30 anos, 25% quando chega aos 40 anos e atinge 56% nos seus 60 anos.
  • Ambiente tóxico: toxinas ambientais, presentes no ar, água e alimento, que podem bloquear o estímulo de queima de gorduras. Por exemplo, excesso de metais pesados, como o chumbo, pode reduzir a expressão do IGF1 e dos hormônios tireoidianos.
  • Dietas ricas em carboidratos: esse tipo de alimentação moderna coloca tremenda sobrecarga na sua produção do hormônio. Retirar esses alimentos pode ser bem útil.
  • Inatividade: o sedentarismo compromete a produção de IGF1.

E mais, a queda de IGF1 não está somente ligada à perda de peso, mas com 4 doenças sérias:

  • Doença de Alzheimer e demência: baixos níveis de IGF1 têm sido correlacionados com Alzheimer e demência. Segundo estudo publicado no Neurology, em 2014, pessoas com baixos níveis do hormônio tem 51% mais risco de Doença de Alzheimer e demência. Esse estudo mostra ainda que níveis altos de IGF1 promovem cérebros com maior volume, indicando aumento de função cognitiva.
  • Osteoporose e Doença Óssea do Diabético: conforme nós envelhecemos, tendemos a dobrar os riscos de uma condição conhecida como Osteoporose, e a desenvolver ossos frágeis, problema também conhecido como Doença Óssea do Diabético. Níveis baixos de IGF1 podem acelerar essas alterações nos ossos. Segundo o Journal of Bone and Mineral Research, indivíduos com níveis baixo têm 23% mais riscos de fraturas ósseas.
  • Doença cardíaca: segundo estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinoly & Metabolism, o risco de doença cardíaca sobe 83% para cada 40 ng/ml de redução de IGF1.

Benefícios adicionais para níveis saudáveis de IGF1

  1. Se você tem IGF1 em níveis saudáveis e insulina baixa, você terá completa sensação de saciedade.
  2. Vai ficar com mais energia e rejuvenescido.
  3. Mais tônus muscular.
  4. Melhora cabelo, pele e unhas.
  5. Redução de rugas e envelhecimento facial.
  6. Promove crescimento de novas células cerebrais no hipocampo, a parte do cérebro envolvida com memória recente e antiga.

Como aumentar IGF1?

  • Injeções de HGH (hormônio do crescimento humano), que se converte em IGF1 no corpo. Celebridades e pessoas bem sucedidas adotam isso.
  • Treinos de alta intensidade: certos tipos de exercício, como os treinos de alta intensidade descritos no meu livro 20 Minutos e Emagreça, estimulam até 530% o HGH. E mais, entre todos os treinos de alta intensidade, nenhum se compara a ele em termos de praticidade e porcentagem de aumento de HGH.
  • Termogênese pelo frio: a imersão em água gelada pode estimular o aumento do IGF1, porém gera muito desconforto, o que torna essa opção sem sentido.
  • Sauna: por aumentar a temperatura do corpo por curtos períodos, criando um estresse térmico, melhora-se a sua resistência e desempenho atlético, além de aumentar a produção do hormônio do crescimento humano (HGH) e o desenvolvimento de novas células cerebrais. Chama-se “condicionamento hipertérmico”.
  • Jejum prolongado: fornece os mesmos benefícios da restrição calórica, gerando aumento do HGH, melhoria da saúde cardiovascular, redução do risco de câncer, reparação de genes e aumento da longevidade.

Agora você já sabe o caminho para aumentar o IGF1, perder peso e reverter o envelhecimento. Comece agora! Sua saúde agradece!

Referências bibliográficas:

  • International Journal of Sports Medicine, 1989;62-66
  • Altern Complement Ther, December 1999:373-385
  • British Medical Journal 2005;:38331.655347.8F
  • J Sci Med Sport. 2007 Aug;10(4):259-62.
  • J Neurosci. December 2013
  • Society for Endocrinology October 24, 2013
  • Eur J Sport Sci. 2014;14 Suppl 1:S131-41.
  • Livro 20 Minutos e Emagreça. Editora Gaia. 2014

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