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Mensagem de Jesus – “É impossível esquecer o Amor”

Experimentar a Unicidade não é realmente difícil, é apenas uma questão de esperar pacientemente, permitindo que isso aconteça.

É se permitir não tentar estar no controle do momento, da situação, bastando aceitar o que surge e se nada surgir não se preocupar com isso, porque nada que surgir poderá estar tão perto da Unicidade.

A Unicidade é um estado de alerta, atenção, um estado em que apenas observa – seus sentimentos, seus pensamentos, seu ambiente, ruídos e cheiros, pessoas ou coisas que passam – mas não se envolve com nada disso, para que esteja sempre pronto e consciente do próximo evento, pensamento, sentimento ou sensação que surge neste momento do agora, o único momento que tem significado real.

Um estado de muita tranquilidade em que, simplesmente se está presente, nada mais, de extrema cura, porque dúvidas e ansiedades não atacam quando se está relaxado num estado de paz e perfeito contentamento, não precisando de nada. Não desanime pelo fato de que nada parece acontecer porque “o que acontece” é ilusão, é uma distração de ser.

Unicidade é apenas ser e ser é estar aberto para a Criação, aberto ao Amor, porque seu coração, logo se expande, preenche e reabastece o espaço de Amor infinito que é tudo que existe.

Não julgue e perdoe a si mesmo em todos os julgamentos que tenha feito. Quando se está perdoado sabe que está livre, todavia só você pode perdoar a si mesmo. O perdão é agradável e satisfaz, embora o único e verdadeiro perdão é o seu para si mesmo.

E se não se perdoar, verdadeiramente não poderá perdoar ninguém. Haverá sempre algo “prendendo” a ofensa ou o mal que está tentando perdoar. Não se esqueça de só guardá-lo para se referir mais tarde, no caso de outro delito ou mágoa ocorrida, onde possa chamar isso de experiência ou mesmo de sabedoria!

Amar é sempre aceitar incondicionalmente, porque não existe nada a perdoar. Ao se prender numa mágoa ou uma queixa, em seguida, o ressentimento cresce e o Amor cala. Só pode fazer isso na ilusão, porque fora dela, que é insignificante, só existe o Amor. Qualquer coisa que esteja de alguma forma fora da harmonia com o Amor é irreal, nunca poderá existir, exceto no interior do estado irreal que é a ilusão.

Não experimentar o Amor, significa estar constantemente imerso na ilusão. Os momentos de Amor que parece experimentar são breves incursões fora dela. A ilusão é como um lago em que se está imerso muito abaixo de sua superfície prendendo a respiração e, do qual sai por breves momentos para respirar o Amor de que a sua própria existência depende.

O Amor é infinitamente poderoso, assim como uma respiração profunda com sua abundância infinita que permite mergulhar na lagoa da ilusão por longos períodos de tempo. E quando faz, é porque na sua condição humana é muito fácil, querer esquecê-lo – uma fraca imagem do verdadeiro Amor, que é tudo que pode experimentar como um ser humano – ou para se convencer de que não precisa dele, porque realmente só complica a vida… até a próxima vez que precisa tomar um fôlego!

Esquecer o Amor é enterrar ou negar sua necessidade para Ele, se concentrando em viver, em seguir sua vida, o que não é possível! É a força da vida, a própria vida, na medida em que vivê-la como um ser humano e, portanto, estar sempre consciente, mesmo que não esteja concentrando sua atenção nele. E quando cessa ou enfraquece severamente, então percebe! Aqueles que passaram por uma EQM (experiências de quase morte) permanecem intensamente conscientes da vida, do Amor, quando retornaram a seus corpos humanos e de todas as limitações que lhes parece impor.

Lembre-se de que – na verdade, quase não se pode esquecer – que o medo é um aspecto muito visível da vida na ilusão. Isso ocorre porque a separação de Deus é totalmente não natural, onde, até mesmo este pensamento é extremamente assustador, fazendo parecer que está separado.

Assim, o medo espreita constantemente apenas abaixo de seu nível de consciência, sempre pronto para vir à superfície para preencher e congelar sua mente e feche-la para o Amor. Como a maioria dos seus especialistas em psicologia humana irá confirmar, vivem diariamente com o medo da morte. Por quê? Porque a morte parece ser o fim, o final completo da existência.

Ninguém jamais voltou dos mortos para provar que não existe tal coisa e – enquanto a vida não possa ser maravilhosa – perder permanentemente a consciência não tem a menor importância para a grande maioria dos seres humanos. A crença na vida após a morte pode ajudar, mas não se também acreditar que poderia ser enviado para o inferno!

O único inferno que poderá experimentar é aquele de sua própria criação, que realmente pode ser horrível e causar grande sofrimento, embora seja irreal. Uma vez que realmente perdoe a si mesmo, irá se tornar consciente de que o inferno é irreal, porque através do autoperdão abre-se para o Amor e à compreensão de que como um filho amado de Deus, que é Amor infinito, está sempre eternamente e incondicionalmente aceito e amado. Com a chegada dessa realização, o inferno e quaisquer imagens dele que possa ter se formado, irá se dissolver, desmaterializar.

Tem a sua existência eterna e ininterrupta na Realidade, no campo infinito do Amor divino que contém e suporta toda a criação de Deus e fora do qual nada existe, porque nada existe lá fora. É real e extremamente simples: você existe, sabe o que faz, porque está consciente, portanto, está sempre na Presença divina.

Sendo este o caso, não há necessidade de preocupação ou ansiedade de qualquer tipo onde, qualquer um que experimenta como ser humano é totalmente irreal. No entanto, parece real, contanto que mantenha concentrando sua atenção nisso e na ilusão de que seja compatível com os jogos de separação que escolheu para participar.

Libertar-se da ilusão, desvencilhar-se dela, é muito útil para acalmar sua mente, deixando-a ir e se desengatar do fluxo quase constante, todavia muitas vezes inconsciente de pensamentos que passam por ele a respeito de sua vida na ilusão, com ser humano.

Em geral, um fluxo contínuo de preocupações, ansiedades e temor sobre o seu valor severamente limitado, como um indivíduo num vasto sistema que tem a certeza que dificilmente percebe como aumentar esse valor e ser notado – talvez participando de outra oficina, outro seminário, outro grau, outro trabalho, outra amante. Torna-se um estado quase constante de se preocupar e se perguntar sobre o que fazer para melhorar o seu valor de mercado!

Mas porque são todos os Seres Divinos, não podem aumentar seus valores de qualquer maneira em nada. Deus não cria nada pela metade, portanto, seus valores já são infinitos!

Seu irmão amoroso, Jesus.

Fonte: http://johnsmallman2.wordpress.com/
Tradução: Candido Pedro Jorge

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