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**NO EYES** Estrela de Maria

Maria_YES

~ VER e OLHAR ~ 

Eu sou NO EYES, e eu lhes apresento a Minha Graça, e eu acolho a de vocês.

Eu venho falar-lhes da minha experiência, aquela da minha última presença sobre a Terra, para tentar fazê-los apreender um mecanismo preciso, referente ao fato de ver e ao fato de olhar. 

Ver consiste em voltar os seus olhos ou a sua atenção para o que deseja ser percebido e que vai então ser recebido.

O ver, na encarnação, depende dos olhos.

O ver, no invisível, na encarnação, depende do terceiro olho.

Existe, como vocês sabem, a visão Etérea, que se deixa ver o que está por trás do visível (mas que não é o Astral).

E, depois, existe, isso foi explicado, a Visão do Coração.

A Visão do Coração é uma expressão, mas a Visão do Coração está além do olhar e além do ver.

Ela corresponde ao que os Arcanjos frequentemente têm repetido, os Anciões e nós mesmas, as Estrelas: tudo está no Interior de vocês.

Então, falar da minha experiência é tentar fazê-los apreender o que acontece, quando se passa de um mecanismo para outro mecanismo.

O mecanismo da visão com os olhos, como da visão do terceiro olho, é sempre voltado para o exterior, e ignora, é claro, o Interior.

Eu definiria esse Interior não tanto como uma oposição em relação ao exterior, mas, efetivamente, o que nasce no Interior do que vocês são, para diferenciá-lo do que nasce no que é deixado se ver no exterior (quer seja visto com os olhos ou com o terceiro olho).

O que é visto com os olhos e com o terceiro olho não existe: são projeções.

Os mundos, os Universos, realmente estão presentes em cada um de nós.

A Visão do Coração é essa espécie de Reversão, que não é uma, ou de Basculamento, que não é um.

Aliás, nos momentos em que eu passava da visão do lugar onde eu estava (que não era uma visão dos olhos, mas uma visão Etérea), no momento em que eu passava para a Visão do Coração, eu percebia, eu sentia e vivia um Basculamento.

É como se todo o meu ser saltasse de um lado e de outro, dando acesso ao que estava escondido à visão dos olhos, à visão astral e à visão Etérea.

Ver além do olhar é ver com o Coração.

Esse ver com o Coração não é simplesmente Amar, não é simplesmente dar atenção e afeição para o mundo, tanto visível como invisível, é reverter-se para o Interior de si mesmo.

A melhor das analogias que se pode encontrar é o que acontece durante o sonho: há imagens, há impressões e há lembranças.

Por vezes, é muito colorido.

É claro, os sonhos têm várias origens: eles podem apenas se referir à vida comum e se tornarem até proféticos, ou anunciadores, ou simbólicos.

Vocês não são capazes de definir (nenhum de vocês), voltando de um sonho, pela manhã, e lembrando-se dele, onde se situava esse sonho.

Do mesmo modo, para aqueles que têm a possibilidade de explorar o que eu denominaria, no sentido mais amplo, os Universos paralelos ou as Dimensões paralelas, vocês não têm qualquer meio de saber onde eles estão.

A Visão do Coração vai um pouco mais longe, pois ela deixa-se viver, nesse Basculamento, um desenrolar que é Interior, que não é mais uma visão, que não é mais um olhar dos olhos, nem do terceiro olho, nem uma visão Etérea.

Mas o que é visto supera o próprio princípio de ver, o próprio princípio de percepção, como isso acaba de ser explicado e os faz entrar na vivência.

Essa vivência não é uma experiência, nem uma projeção, nem uma forma, nem uma cor, porque tudo ali está incluído.

É o espaço, fora de todo espaço, no qual não existe qualquer separação e qualquer forma e que, no entanto, contém todas as formas.

Se vocês aceitarem não ver mais com os olhos, se aceitarem não ver mais com o terceiro olho, se aceitarem superar a visão Etérea (no entanto, útil, sobre este mundo), vocês vão se aperceber de que há um Basculamento que ocorre, no qual a pessoa que vocês creem ser desaparece, no qual não há mais sujeito, mais objeto, para empregar as palavras usadas pelos Anciões, não há mais distância, não há mais forma para a consciência comum e para o ver comum: nada mais há, é aí que tudo aparece.

Mas o que aparece não é um ver, nem uma forma: isso se junta, totalmente, à não percepção que se deixa ver além do olhar, seja qual for a localização deste olhar.

É o que poderia ser chamado – como foi denominado por alguns Anciões – o Verdadeiro Conhecimento, que é imediato e direto, e que não passa por qualquer suporte.

Isso está bem longe da intuição, está bem longe do instinto, está bem longe da empatia, da compaixão, e isso foi chamado de Absoluto ou Grande Espírito.

No meu povo, alguns podiam ir ao Grande Espírito, podiam Reverter-se, Bascular, e podiam ver essa forma de conhecimento, direto e imediato, que não depende de qualquer forma, de qualquer cor, de qualquer percepção e especialmente não visual, nem mesmo sensorial ou extrassensorial.

Essa não percepção é o Absoluto, ela é, para nós, o Grande Espírito.

Ela é a não-diferenciação na qual estão incluídas todas as diferenciações.

Ver além do olhar é Conhecer, é o que se situa exatamente após a Fusão, a Dissolução, é o momento em que não existe mais distância, no qual um e o outro são confundidos, no qual o tempo e o espaço não existem mais, dando-lhes acesso a todos os tempos, a todos os espaços, a todas as Dimensões.

É uma viagem, mas essa viagem não ocorre em uma determinada Dimensão, com determinados encontros, mas acontece, realmente, no Coração, não no coração órgão, não na roda de energia do coração, mas de outra forma: é o Centro do Coração.

O que é recebido, sem a percepção, não é uma informação que pode ser qualificada ou quantificada e, no entanto, tudo é visto.

É possível descrever uma rua ou uma floresta no outro extremo do planeta, como em qualquer Dimensão, em qualquer corpo, pela experiência direta, pela fusão direta.

Como foi especificado, é o momento em que as percepções param, ou seja, em que a distância desaparece.

Quando a distância desaparece, vocês estão imersos no Centro do Coração, e é nesse Centro do Coração que se revela a totalidade do que pode ser conhecido.

Esse conhecimento não é uma visão: é um ver além do olhar, é imediato e instantâneo.

Não é um sentir, não é algo que possa ser definido através, por exemplo, da descrição de uma flor que vocês viram ou da descrição do que podem ver na visão Etérea (como o Sol azul, por exemplo).

É, então, o Conhecimento direto, total, de tudo.

É ver além do olhar, é ver além do que é visto.

Isso não é somente conhecer as causas, os prós e os contras.

É, realmente, ser o Conhecimento.

É, realmente, estar na Visão do Coração.

Isso é acompanhado por essa sensação de Basculamento, e a palavra que se poderia encontrar, também, é uma invaginação.

Essa invaginação os faz penetrar no coração do Coração.

Nós dizemos, nós, índios, que cada animal, cada folha de grama, é uma parcela do Grande Espírito, assim como nós, humanos.

Mas nós o dizemos, não tanto como crença, não tanto como adesão a uma cultura, mas, efetivamente, como a Essência do que pode ser vivido no Conhecimento.

Aceitar que o Conhecimento é sem os olhos, que o verdadeiro Ver não pode ser assimilado a nada do que é percebido no exterior, é uma revolução.

É a revolução que acompanha o Grande Espírito, o Absoluto, o não-Ser, a não-Consciência.

Instalar-se neste Ver faz cessar o olhar.

Como lhes disse o IRMÃO K: então, os filtros não existem mais, as camadas isolantes não existem mais.

Não há mais sentido de identidade, nem de pessoa: há o que É, há o Conhecimento, sem qualquer distância e sem qualquer possibilidade de interpretação.

No interior de si mesmo, no coração do Coração, vocês podem Ver claramente, absolutamente tudo.

Lembrem-se de que este Ver não é uma imagem, nem uma forma, mas é um conhecimento imediato que, depois, pode ser expresso para vocês pela descrição de uma forma, de uma cor ou de algo mais, mas não antes.

Pois, se vocês virem uma forma antes de terem basculado ou invaginado a sua consciência neste Conhecimento, esse não é o Verdadeiro Ver: continua sendo uma visão exterior, uma visão Etérea (que é, no entanto, sublimada), uma visão astral.

Este conhecimento, que é o Verdadeiro Ver no coração do Coração, leva-os a vivenciar o que vocês veem.

É o próprio princípio do conhecimento.

Quando vocês veem isso, nenhum erro é possível.

O Basculamento prévio vai tornar-se cada vez mais fácil.

É, como diria um dos Anciões, um mecanismo que poderia ser semelhante a um switch, mas esse switch, esse Basculamento, não se refere a coisas que foram descritas, mas se refere, realmente, ao conhecimento que é então independente da Consciência no coração do Coração.

Assim, quando nós dizemos que estamos em vocês, nós estamos, precisamente, neste lugar.

O Universo, os Mundos, tudo está aí.

E estar aí é ser o Conhecimento, é Ver além do olhar.

Não é ver as causas, não é ver os efeitos, mas é bem mais do que isso.

A Vibração ou o Conhecimento chega por si só, e pode, depois, somente depois, ser expresso em palavras, em forma, em cor, em impressão.

Este Conhecimento se apresenta, então, antes de qualquer impressão chegando ao filtro da Consciência.

Este estado é o estado natural, nos outros lugares que não sobre a Terra.

Fora do corpo astral, não há mais sistema ocular e, no entanto, tudo é visto, tudo é percebido, tudo é sentido.

Aplicado a este mundo, esse basculamento, essa reversão, essa invaginação, dá condições para experimentar e manifestar, além de tudo o que é visto.

Foi o que me permitiu viajar.

Então, é claro, aquele que vê isso de fora, chama de viagem astral, uma viagem na consciência ou na mente, no ambiente físico ou em um ambiente não físico.

Mas, de fato, essa viagem ocorre no Interior do coração do Coração.

Não é uma visão da mente ou um modo de apresentar as coisas.

É a estrita verdade do que acontece, quando vocês aceitam ver sem olhar, quando penetram no coração do Coração, na Visão do Coração.

É exatamente o que vai acontecer, também, neste Sistema Solar.

Alguns povos da Terra, do outro lado de onde eu vivi, falam deste mundo como o tempo de um Sonho ou do Sonho.

Nossos Irmãos Anciões falam da Maya.

A Verdade não é visível na Maya, nem pelos olhos, nem por qualquer órgão deste mundo, nem por qualquer órgão do astral.

Pois tudo isso é ainda algo que é recebido, e vocês não podem confiar no que é recebido, porque são apenas reflexos, a melhor das densidades ou das sombras.

O Conhecimento, o coração do Coração, a Visão do Coração, é a única Verdade.

Isso dá condições para vocês ficarem conhecendo, após certo aprendizado, absolutamente tudo, tanto neste mundo como em qualquer mundo.

Ver além do olhar não é um ver comum, uma vez que esse ver, este ver simplesmente é, justamente, a ausência do olhar, a ausência de discriminação que conduz à discriminação mais sutil, sem julgamento, sem opinião, na neutralidade.

No coração do Coração, neste ver específico, o que vocês vivem é o Conhecimento que é, eu repito, imediato, que pode ser Vibratório, mas que, em caso algum, é colorido por alguma coisa.

A cor vem do próprio Conhecimento, e não do que é visto.

Esses mecanismos fazem parte do que foi anunciado pelas minhas Irmãs Estrelas, durante esta semana, e que serão concretizados, para muitos de vocês, sobre a Terra.

E ver deste modo tira-os, de maneira definitiva, de todos os olhares separados, divididos ou coloridos pela emoção ou por qualquer outra coisa.

Ativar esta Visão no coração do Coração os faz, realmente, conhecer e reconhecer que absolutamente tudo aí Está.

O que é impossível para a consciência corporal, como para a consciência do Si, que é acreditar que tudo ocorre fora e que há um deslocamento.

Para ir de um ponto a outro neste mundo, há um tempo e um espaço.

Para ir de um ponto a outro no coração do Coração, não existe qualquer tempo, qualquer espaço, qualquer distância, qualquer forma, qualquer cor.

Dentre as minhas Irmãs Estrelas, muitas viveram isso.

O conjunto de conhecimentos da nossa Irmã HILDEGARDA vem daí.

Não há um Céu em outro lugar onde ela tivesse capitulado, não há uma entidade em outro lugar que tivesse aparecido para ela.

Tudo acontece no coração do Coração.

O Canal Mariano – percebido localmente, em um lugar – também está, obviamente, no coração do Coração.

É por isso que nós dissemos que estamos em vocês e que somos vocês.

A percepção do Canal Mariano favorece o ver do coração do Coração.

O ver do coração do Coração, o ver sem olhar, é imediato.

Isso poderia ser uma Vibração.

É a Verdadeira Visão, que escapa a qualquer projeção, a qualquer interpretação e a qualquer erro.

Ver assim suprime – como foi dito pelo IRMÃO K, em relação à percepção – todos os Véus.

Ver com o coração do Coração põe fim à falta e, é claro, aos medos, quer seja em relação à vida exterior, vivida aqui, como ao destino do Espírito: o passado e o futuro não podem mais afetá-los.

Viver assim – aqui como em outros lugares, o que, aliás, não tem qualquer importância – é a Verdadeira Vida, o coração do Coração.

Todo o resto, mesmo obedecendo às leis físicas da visão, é questionável e não é a Verdadeira Visão.

A Verdadeira Visão é diretamente sem os olhos, como dizia MA ANANDA.

A Verdadeira Visão não é um processo exterior, nem mesmo Interior: é no coração do Coração.

Ela não depende do terceiro olho, nem dos olhos, nem dos humores: é o Conhecimento.

Assim, quando nós ficamos repetindo que tudo estava em vocês, é a estrita Verdade, a mais absoluta, a mais íntima, a mais evidente.

Tudo se passa no coração do Coração, por que é o Conhecimento, e este Conhecimento vai do ponto mais denso ao ponto mais leve, da Dimensão mais física para a mais etérea, quer ali haja uma forma ou quer ali não haja forma.

Isso é vivenciado imediatamente, no Conhecimento, que, depois, vai decerto, em um movimento inverso, expressar isso por palavras, por identidades, por identificações, mas isso tem pouca importância. 

Tudo o que vocês estão vivendo ou vão viver, desde alguns meses e nos próximos poucos meses, está relacionado com isso.

O que os seus olhos dão condição de ver, não é a Verdade.

O que as projeções astrais dão condição de ver, tampouco é a Verdade.

São verdades que estão inscritas no efêmero e, de algum modo, em uma ilusão.

Tornar-se-á muito fácil diferenciar, mesmo no Plano sutil, a visão astral da Visão do coração do Coração, ou o Conhecimento.

Os conhecimentos acessíveis aos seus olhos, como ao terceiro olho, dizem respeito apenas aos seus próprios mundos.

O Conhecimento de que falo nada tem a ver com a pessoa, nada tem a ver com um determinado mundo, pois transcende, absolutamente, todos os mundos e todas as percepções.

Viver esse ver, este ver, é não mais ser dependente de qualquer ilusão, é não mais se incomodar com qualquer supérfluo, é viver, permanentemente, o essencial: o coração do Coração.

A vinda e o retorno do Grande Espírito, com os seus Quatro Cavaleiros, como dizia a minha Irmã SNOW (ndr: sua intervenção de 19 de julho), vem, justamente, revelar tudo isso a vocês, com grande facilidade, grande evidência, a partir do momento em que vocês não forem mais dependentes ou não estiverem apegados a ninguém, ou a alguma coisa.

Eu os convido, então, nos seus momentos Interiores (quer vocês chamem de Alinhamento, meditação, oração), antes de adormecer, a estabelecerem-se no coração do Coração.

O coração do Coração é a parte central da roda, é o que não gira.

Não é, portanto, nem o Fogo do Coração, nem o chakra do Coração, mas, sim, o espaço íntimo que se resume a um ponto no Centro do chakra do Coração. 

Se vocês penetrarem nesta visão, vocês não terão mais qualquer problema do olhar ou da dúvida.

Isso amplamente faz parte, e pode ocorrer ao mesmo tempo, antes ou depois, da Ressurreição, tanto da sua como a da Terra.

Aí estão as poucas frases que NO EYES tinha que dar para vocês.

Não é questão, mais à frente, de definir este ver, para além de qualquer olhar e da visão do coração do Coração, mas, bem mais, de prestar atenção no mecanismo que ocorre e que irá ocorrer no momento em que vocês entrarem na Verdadeira Visão.

Eu interpretei da melhor forma que eu pude: Basculamento, Reversão, invaginação.

É possível que vocês empreguem outras palavras, mas, em todo caso, observem o que acontece em vocês, naquele momento, na consciência, no corpo, no ambiente, pois será sempre, para vocês, a mesma coisa, o mesmo desenrolar.

Ver além do olhar, ver com o Coração, é a testemunha da sua Ressurreição chegando ou que chegou.

O ver com o Coração encarrega-os, se pudermos dizê-lo, de uma grande responsabilidade, que é a não-ingerência, o não-julgamento.

E, aliás, vendo com o Coração, vocês vão constatar que tudo o que contribuía para o julgamento, para o discernimento, vai desaparecer totalmente.

Vocês vão ver que esta é a única Verdade. 

NO EYES os abençoa, no Grande Espírito e na Graça, dizendo-lhes até mais tarde.
Mensagem da Amada NO EYES no site francês:

http://autresdimensions.info/article4eb7.html

Tradução para o português: Célia G.  http://leiturasdaluz.blogspot.com

Transcrição e edição: Andrea Cortiano e Zulma Peixinho

http://portaldosanjos.ning.com

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