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Reposição Hormonal Bioidêntica: a Melhor Amiga das Mulheres

Hoje muito mais mulheres, e até mesmo um número considerável de homens, estão recorrendo à terapia de reposição hormonal bioidêntica (BHRT) com o objetivo de controlar os sintomas associados à queda dos níveis hormonais que variam desde queixas relacionadas com a menopausa até a perda geral da energia da juventude e do entusiasmo pela vida.

A maioria dessas pessoas busca esse tipo de tratamento feito comhormônio bioidêntico pela ausência dos efeitos colateraisinconvenientes associados à terapia hormonal convencional(HRT).

Os fatos sobre Reposição Hormonal Bioidêntica

Muitas mulheres que estão fazendo terapia de reposição hormonal convencional sentem que estão frente à somente em duas opções: ou continuam a usar o hormônio sintético e esperam o melhor, ou param de usar o hormônio e, possivelmente, experimentam os desagradáveis sintomas como ondas de calor, secura vaginal, inchaço, calores, alteração de humor, suores noturnos, irritabilidade, seios doloridos, ganho de peso, entre outros.

Mas, elas não precisam passar por isso. Existe, nesse processo, uma terceira opção que poderá atendê-las, perfeitamente e talvez elas não estejam cientes disso: trata-se da terapia de reposição hormonal bioidêntica. Essa terapia difere da convencional em várias maneiras.

A terapia bioidêntica usa hormônios com a mesma estrutura química dos hormônios produzidos naturalmente pelo corpo humano (100% idêntica).

Essas dosagens ainda podem ser ajustadas individualmente para atender a necessidade de cada mulher e podem ser prescritas em diversas formas, tais como: cápsulas orais, cremes tópicos e gel, cremes vaginais, supositórios e sublingual, baseado no que o médico recomenda e no que as pacientes preferem.

Três tipos de hormônios normalmente são prescritos para aterapia bioidêntica: progesterona, androgênio e estrógeno. Elas são usadas em combinação para restaurar o equilíbrio fisiológico normal. Conheça:

Progesterona

Progesterona bioidêntica é comumente prescrita para mulheres napré-menopausa para equilibrar a “dominância estrogênica”. Tem se mostrado efetiva em minimizar o risco de câncer endometrialem mulheres que estão recebendo estrógeno.

Quando suplementado, pode reduzir a dor nos seios, insônia, variações emocionais e depressão.

Outros efeitos apresentados pela progesterona são:

  • ajuda a manter o desejo sexual;
  • colabora na função dos hormônios tireoidianos;
  • melhora o humor;
  • pode aliviar ondas de calores;
  • protege contra câncer de mama e câncer do endométrio;
  • protege contra a osteoporose.

Andrógenos

A testosterona, um hormônio andrógeno, é importante tanto para o homem como para a mulher. Ela é fundamental para a integridade da pele, músculo e ossos, protegendo o organismo contra osteoporose, obesidade e diabetes, assim como age contra a perda de função imunológica.

Os efeitos da testosterona incluem:

  • contribuição para o nível de energia, senso geral de bem-estar e, acima de tudo libido;
  • melhora a reparação (reconstrução) óssea, através do aumento da retenção de cálcio;
  • fornece proteção cardiovascular (normalizando o colesterol);
  • aumenta a massa muscular magra e perda de excesso de gordura.

Estrógenos

As três formas de estrógenos produzidos no corpo humano são: estrona, estradiol e estriol. O corpo feminino é formado, basicamente, por aproximadamente 3% de estrona, 7% de estradiol e 90% de estriol.

Os estrógenos são responsáveis por aliviarem os sintomas da menopausa, diminuindo o risco de câncer de colo retal e aumentando a densidade óssea propiciando menos fraturas por osteoporose.

Os efeitos causados pelos estrógenos incluem:

  • prevenção contra a arterosclerose ou endurecimento das artérias;
  • alívio nas as ondas de calor, depressão e atrofia vaginal;
  • redução na incidência de fraturas osteopáticas em aproximadamente 50%;
  • aumento nos níveis de HDL (bom colesterol, o que sabidamente protege contra doença cardiovascular.

O problema não está com você e sim com terapia convencional

Como dissemos anteriormente, as mulheres que optam pelaterapia convencional precisam lidar com situações muitas vezes críticas. E por conta dessas situações chegam a imaginar que os problemas são elas, quando na verdade não é bem assim. A raiz do problema está na terapia convencional.

Alguns dados dão conta de que a reposição hormonal convencional pode, na verdade, desenvolver doenças mais sérias. E essa informação tem deixado mulheres e médicos em estado de atenção.

O mais recente estudo controverso, realizado pela Women’s Health Iniciative, foi abruptamente interrompido em Julho de 2002 porque demonstrou que a terapia de reposição hormonal convencionalaumenta a chance de algumas doenças mais sérias como:

  • 41% no aumento de derrames;
  • 29% no aumento de ataques cardíacos;
  • 26% no aumento de câncer de seio;
  • 22% no aumento de na totalidade de doença cardiovascular;
  • Dobra a taxa de coágulos sanguíneos (trombos);
  • Possível contribuição para Doença de Alzheimer.

Hormônios Sintéticos

Talvez você não saiba, mas o hormônio sintético – contendoestrógeno equinoconjugado (feito da urina de cavalos), o progestin sintético (feito pelo homem) e o acetato de medroxyprogesterona, são30% idênticos aos hormônios humanos? A maioria dos indesejáveis efeitos colaterais associados a eles parecem resultar dediferenças entre suas formulações e os hormônios que são produzidos naturalmente pela mulher.

O corpo pode dizer a diferença. E ele diz!

Referências bibliográficas:

  • A Comprehensive Review of the Safety and Efficacy of Bioidentical Hormones for the Management of Menopause and Related Health Risks, Deborah Moskowitz, MD, Alternative Medicine Review, Vol. 11, number 3, 2006
  • Risks and Benefits of Estrogen Plus Progestin in Healthy Postmenopausal Women: Principal Results from the Women’s Health Initiative Randomized Controlled Trial. The Writing Group for the Women’s Health Initiative Investigators. JAMA, 2002
  • Effects of Estrogen or Estrogen / Progestin Regimens on Heart Disease Risk Factors in Postmenopausal Estrogen / Progestin Interventions (PEPI) Trial. The Writing Group for the PEPI Trial. JAM, 1995
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  • Bath PM, Gray LJ. “Association between hormone replacement therapy and subsequent stroke: a meta-analysis.” BMJ 2005; 330(7,487): 342
  • Inoue N, Ichimura H, Goto S, Ushio Y. “Cerebral thrombosis in a postmenopausal woman on HRT.” J Clin Neurosci 2005; 12(1): 109-110

Fonte: Dr. Rondó

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