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Mal de Alzheimer: Cientistas Canadenses conseguem reverter a doença

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Cientistas da Univerisidade de Toronto, no Canadá, conseguiram reverter o Alzheimer em pacientes com a doença, há mais de um ano.
 
Os cientistas usaram a técnica de estimulação cerebral profunda, com elétrodos, para aplicar pulsos de eletricidade diretamente no cérebro, como noticiamos aqui no SoNoticiaBoa em novembro passado, antes da publicação da descoberta.
 
Pesquisadores liderados por Andres Lozano, aplicaram a técnica em seis pacientes.
 
Em dois deles, a deterioração da área do cérebro associada à memória não só parou de encolher como voltou a crescer.
 
Nos outros quatro, foi parado o processo de deterioração.
 
Nos portadores de Alzheimer, a região do cérebro conhecida como hipocampo é uma das primeiras a encolher.
O centro de memória funciona no hipocampo, convertendo as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo.
 
A degradação do hipocampo revela alguns dos primeiros sintomas da doença, como a perda de memória e a desorientação.
 
A equipe de  cientistas  instalou os dispositivos no cérebro de seis pessoas que tinham sido diagnosticadas com Alzheimer, há, pelo menos, um ano.
 
Após 12 meses de estimulação, um dos pacientes teve um aumento do hipotálamo de 5 por cento e, outro, 8 por cento.
 
Esta descoberta pode levar a novos caminhos para tratamentos de Alzheimer, uma vez que é a primeira vez que foi revertida a doença.
 
Os cientistas têm, contudo, ainda de conhecer mais sobre o modo como a estimulação funciona no cérebro. Com informaçôes da BBC. 
 
Remédio que pode conter Alzheimer passa na revisão
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O ano novo começa com esperança para os portadores de Alzheimer e suas famílias.
 
Um remédio para retardar a progressão da doença se mostrou promissor e pode sair mais rápido do que se pensava.
 
No fim do ano a droga MK-8931 passou nos primeiros testes, feitos em 200 pacientes humanos, e como aparentemente funcionou, agora teve autorização para ser testada em um universo maior, de quase 2 mil pacientes.
 
O remédio experimental é da Merck & Co.

A empresa disse que fará a fase avançada de testes do seu medicamento para Alzheimer, em pacientes com a doença de grau fraco a moderado.

A segurança do remédio foi revisada por um conselho supervisor independente.
 
O comitê de monitoramento examinou dados de segurança do teste de fase intermediária, feito com os 200 pacientes, que foram tratados por ao menos três meses com o MK-8931, disse a Merck.
 
O grupo recomendou que fosse dada continuidade ao estudo com o recrutamento de novos pacientes, o que é um sinal altamente positivo.
 
O remédio
 
O medicamento funciona bloqueando uma enzima conhecida como BACE, que está envolvida na produção da beta-amilóide, uma proteína que cria placas nos cérebros de pessoas com Alzheimer.
 
A inibição da BACE é considerada a mais promissora nova abordagem para retardar a progressão da doença de Alzheimer, depois que outros esforços para bloquear diretamente a beta-amilóide falharam, ou se mostraram além do esperado em testes conduzidos pela Pfizer, Eli Lilly e outras fabricantes de remédios.
 
"Temos o prazer de receber a recomendação do DMC e estamos ansiosos para continuar o programa de desenvolvimento clínico para o MK-8931", disse o Dr. David Michelson, vice-presidente de Neurosciencia da Merck Research Laboratories, na página da empresa.
 
Com informações da Reuters e Merck.
 
 

 

 

 

 

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